A farmacêutica Pfizer, parceira da BioNtech utiliza o método RNA mensageiro que ganhou visibilidade na pandemia. Pequenos fragmentos do código genético são injetados nas células, que produzem proteínas virais. Isso engana o sistema de defesa, como se fosse uma ameaça, gerando uma resposta imune.

Em sua última atualização dos resultados afirmou-se que a sua eficácia é de 95%, ao contrário dos 90% que apresentou anteriormente. Esta foi a primeira vacina a ser aprovada e a divulgar os seus resultados.

Segundo a farmacêutica, foram recolhidos os dados de segurança necessários que permitam avaliar este nível de eficácia, que mostrou ser consistente com os dados demográficos de idade e etnia.

Além disso não foram identificados efeitos colaterais significativos, um sinal de que a imunização poderia ser amplamente utilizada em todo o mundo. A eficácia em adultos com mais de 65 anos, que estão particularmente sob risco de contrair o vírus, foi superior a 94%.

A vacina da Universidade de Oxford e da AstraZeneca, produzida no Brasil pela Fiocruz, usa um adenovírus de chimpanzé como vetor viral, ou seja, o adenovírus é modificado para receber as proteínas do coronavírus na superficie.

Mostrou uma eficácia de 82,4% com um intervalo de três meses entre as duas doses, de acordo com um estudo que reforça a decisão do Reino Unido de espaçar mais o intervalo entre as duas doses, para vacinar o maior número de pessoas numa primeira fase.

O fármaco também pode reduzir significativamente a transmissão do vírus, de acordo com a análise dos dados dos ensaios realizados pela Universidade de Oxford, que desenvolveu a vacina em conjunto com a empresa farmacêutica britânica.

As amostras retiradas dos voluntários no ensaio mostraram uma redução de 67% na transmissão após a primeira dose, mostrou o relatório.

A vacina também mostrou 76% de proteção após a primeira de duas tomas, de acordo com os novos dados. Este nível de imunidade foi alcançado após um período inicial de 22 dias a partir da primeira dose.

O imunizante empresa norte-americana Johnson & Johnson (J&J) também conhecida pelo nome de Jassen, também usa a tecnologia baseada em vetores de adenovírus, o que significa que a proteína de um vírus é inserida em outro, que sofre modificações em laboratório, para não se multiplicar quando entrar no organismo do paciente. E o sistema imunológico produz uma resposta para impedir uma ameaça futura do vírus.

A vacina de uma só dose da gerou uma forte proteção contra a covid-19 num grande ensaio em fase adiantada, aumentando a esperança de que possa rapidamente ser acrescentada às campanhas de imunização.

No ensaio com mais de 44 mil pessoas, a vacina evitou 66% dos casos moderados a graves de covid-19, de acordo com uma declaração da empresa emitida na última semana. Além disso, foi particularmente eficaz na prevenção de doenças graves, prevenindo 85% das infecções graves e 100% das hospitalizações e mortes.

Com base no resultado, a J&J espera uma autorização de utilização de emergência em março e poderá ter as vacinas prontas a enviar nessa altura. No entanto, a empresa não especificou quantas doses da vacina estarão disponíveis imediatamente.

O imunizante russo é outro que tem o vetor viral como princípio ativo. O adenovírus da primeira injeção, no entanto, é diferente do utilizado para formular as doses de reforço. Há 91% de eficácia segundo o laboratório, é preciso esperar 21 dias para a reaplicação. O Instituto Gamaleya, que encabeça a produção, emitiu comunicado em abril garantindo que o espaço entre as doses pode ser estendido para três meses.

A Anvisa aprovou a Sputnik V sob uma série de condicionantes, como a verificação das doses para constatar a ausência de adenovírus replicantes. Todos os imunizantes utilizados em brasileiros devem vir de fábricas vistoriadas por técnicos nacionais.

O aval temporário garante doses para 1% da população do país. Estados que integram o Consórcio do Nordeste vão receber o produto. Gestantes, puérperas, lactantes e portadores de comorbidade estão vetados.

A CoronaVac é uma vacina desenvolvida a partir do método de vírus inativado onde, multiplica-se o próprio vírus, depois mata o vírus com calor ou alguma substância química. Depois de inativado, ele é injetado no paciente, criando um reposta do sistema de defesa da pessoa.

Foi produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, tem eficácia geral de 50,38% e de 78% para casos qe precisam de algum atendimento médico. Esse percentual, segundo o governo, se refere aos estudos feitos no Brasil, que foram realizados com profissionais da área da saúde, mais expostos ao vírus.

Já o resultado de eficácia dos casos leves, em pacientes que precisaram receber alguma assistência médica, foi de 77,96%, sendo que sete pessoas haviam recebido a vacina, e outras 31, placebo.

Potenciais técnicas de tratamento e/ou novos medicamentos

Manutenção do fornecimento de sangue seguro e adequado durante a eclosão da pandemia da doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19).

Este documento apresenta uma orientação provisória sobre a gestão do fornecimento de sangue em resposta à pandemia da doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19). É dirigido a serviços de hemoterapia, autoridades nacionais de saúde, e outros responsáveis pelo fornecimento de sangue e hemoderivados e pela integração do sistema de bancos de sangue com o sistema de saúde pública. A OMS continuará atualizando este documento conforme forem disponibilizadas novas informações.

Fonte: Organização Pan-Americana de Saúde

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Lista de medicamentos essenciais para tratamento de pacientes admitidos nas unidades de terapia intensiva com suspeita ou diagnóstico confirmado da COVID-19.

Elaborar uma lista de medicamentos essenciais (LME) para tratamento de pacientes nas Unidades de Terapia Intensiva com suspeita ou diagnóstico confirmado da COVID-19, incluindo os princípios ativos com sua forma farmacêutica e concentração e que, de preferência, estejam na Lista Modelo de Medicamentos Essenciais da OMS 2019; com base nos quadros clínicos e sintomas identificados e priorizados nas Diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Campanha de Sobrevivência à Sepse (SSC - sigla em inglês para Surviving Sepsis Campaign)1, 3, e nas evidências apresentadas nas referidas diretrizes.

Fonte: Organização Pan-Americana de Saúde

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Considerações regulatórias sobre a autorização do uso de plasma convalescente (PC) para atender à emergência da COVID-19.

Desde o século passado, a imunização passiva tem sido usada para a prevenção e tratamento de algumas doenças infecciosas humanas. O soro de pacientes convalescentes é o tratamento de escolha nos casos de febre hemorrágica argentina. Além disso, foi utilizado durante surtos de Ebola na África e também durante os surtos de SARS e MERS, pois não havia outras opções terapêuticas.

A experiência até o momento com o uso de plasma convalescente no tratamento da COVID-19 é limitada, mas alguns resultados preliminares indicam sua utilidade em potencial. Vários ensaios clínicos controlados estão em andamento, a fim de coletar mais evidências científicas de qualidade para confirmar a segurança e a eficácia dessa intervenção. Nesse contexto, as recomendações preveem seu uso em condições experimentais dentro da estrutura regulamentar de cada país.

Além disso, existem dificuldades para a coleta, processamento e distribuição em larga escala de plasma de pacientes convalescentes para atender às necessidades clínicas em potencial.

Fonte: Organização Pan-Americana de Saúde

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Recomendação sobre o uso de ivermectina no tratamento de COVID-19.

Um estudo recente informou que a ivermectina foi usada com êxito, in vitro, para o tratamento do vírus SARS-CoV-2 em células infectadas experimentalmente. Duas publicações preprint sobre estudos clínicos observacionais relataram aparente utilidade da ivermectina no tratamento de pacientes com COVID-19, em ventilação mecânica. Nenhum desses estudos teve revisão por pares, nem foi publicado formalmente, e um deles se retratou depois.

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) compilou um banco de dados de evidências sobre potenciais tratamentos para COVID-19, e fez uma revisão rápida de todos os estudos realizados em humanos, in vitro (laboratórios) ou in vivo (clínicos), publicados de janeiro a maio de 2020.

A revisão concluiu que os estudos sobre ivermectina tinham um alto risco de viés, muito pouca certeza de evidências, e as evidências existentes eram insuficientes para se chegar a uma conclusão sobre benefícios e danos. Apesar da efetividade da ivermectina estar sendo avaliada atualmente em diversos ensaios clínicos randomizados, deve-se enfatizar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) excluiu a ivermectina de seu ensaio “Solidarity Trial” para tratamentos da COVID-19, uma iniciativa co-patrocinada, para encontrar um tratamento efetivo para COVID-19.

Fonte: Organização Pan-Americana de Saúde

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COVID-19 e uso de inibidores da enzima conversora da angiotensina e bloqueadores dos receptores de angiotensina.

Existem preocupações de que os inibidores da enzima conversora da angiotensina (inibidores da ECA) e os bloqueadores dos receptores de angiotensina (BRA) aumentem a susceptibilidade ao coronavírus SARS-CoV-2 (o agente viral que causa a doença COVID-19) e a probabilidade de doença COVID-19 grave. Essas preocupações se baseiam em considerações de plausibilidade biológica, e a observação de que há uma sobrerrepresentação dos pacientes com hipertensão e outras comorbidades cardiovasculares entre pacientes com COVID-19 com piores desfechos.

3 Milhões de pessoas em todo o mundo estão em tratamento com inibidores da ECA e BRA para hipertensão, insuficiência cardíaca, doença coronariana ou doença renal. A especulação sobre piores desfechos entre pacientes em uso dessas medicações durante a pandemia de COVID-19 causou ansiedade generalizada entre pacientes e seus cuidadores.

Por outro lado, os danos da retirada indiscriminada dessas medicações sobre desfechos cardiovasculares estão bem documentados. Também há uma especulação generalizada sobre os potenciais benefícios de inibidores da ECA e BRA, baseada em argumentos de plausibilidade biológica e dados em animais, além de pequenos estudos clínicos em pacientes com outras infecções respiratórias virais. Este resumo sumariza as evidências atuais sobre o impacto de inibidores de ECA ou bloqueadores de receptores de angiotensina sobre a síndrome respiratória aguda grave por SARS-CoV-2.

Fonte: Organização Pan-Americana de Saúde

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Protocolo de Combate ao COVID-19

lavarmaos
Lave as mãos com sabão
ou higienize com álcool
distanciamento
Evite aglomerações e
mantenha distanciamento de 1mt
casa
Fique em casa mas mantenha
contato com amigos e familiares
mascara
Utilize sempre que sair de casa e
em locais fechados
medico
Procure um médico caso sinta falta de ar,
tosse ou febre
limpeza
Limpe com frequência locais de contato
como maçanetas e celulares